sexta-feira, 31 de maio de 2013

Terceiro encontro 23/05/2013

Terceiro Encontro: 23/05/2013

Nosso terceiro encontro foi iniciado com uma dinâmica de integração denominada "O Garotinho chamado Amor". Foi um momento de trocas de afeto e de ampliação de vínculos no grupo. Clique no link abaixo para visualizar a dinâmica:

"O Menino chamado Amor"

Retomamos o dia´logo sobre o "LIVRO DA VIDA", para o qual confeccionamos uma capa, utilizando imagens de azaleias trazidas pelo grupo. ficou linda!!!!!!




Logo após retomamos os estudos iniciados no encontro anterior com a retomada dos textos indicados para leitura. Clique no link abaixo e visualize  a síntese dos mesmos:

Síntese do Texto 2





Leitura Deleite:  A Verdadeira História da chapeuzinho Vermelho





Entre um estudo e outro, retomamos o significado da palavra PACTO e dialogamos sobre nosso compromisso dentro dele. Abaixo, o registro realizado pelo grupo:







Aprofundamos também questões relacionadas à Alfabetização e Letramento, explorando o material da professora Iole Maria Faviero Trindade. Para visualizar, clique no link abaixo:

Métodos e propostas de Alfabetização


Para finalizar: LEITURA DELEITE



A Batalha dos Métodos
Numa rua de subúrbio, uma criança estava sentada à porta de casa, olhando um livro ilustrado. Bem perto, havia uma escola e ali passavam muitas jovens que estavam se preparando para ser professoras.
Uma delas parou para ver a criança e disse:
— Que gracinha de menina!
— Me conta a história, disse a garota.
— Não, primeiro você tem de aprender a ler. Quer que eu te ensine? Olhando o título, a jovem apontou: a, o, e, u, i, o. Não, assim, não. Melhor assim: a, e, i, o, u.
A criança olhou desconsolada e pediu novamente para ouvir a história. A futura professora não desistiu.
— Veja, é fácil: a com i faz ai! Como você fala quando sente uma dor. E e com u faz eu! E apontava para o próprio peito, dizendo: eu, ai! eu, ai!
A criança, um pouco assustada, desviou o olhar e abriu o livro. A normalista aborreceu-se e foi para a aula de Métodos e Técnicas de Alfabetização contar para a professora que tinha encontrado uma pobre criança que era um caso típico de falta de prontidão para a leitura.
Logo depois passou outra jovem que se enterneceu com a cena da menina com o livro nas mãos.
— O que é que você está lendo?
— Não sei ler. Me conta a história?
— Vou ensinar a você. Como é seu nome?
— Betinha.
— Não, isso é seu apelido. Como é seu nome?
A menina pensou um pouco e olhou desolada para o livro:
— Me conta a história.
— Só se você me disser seu nome.
— Elisabete Maria de Oliveira.
— Ah, bom. Então vamos ver.
Puxando um caderninho da bolsa, a moça escreveu Elisabete e pediu à criança:
— Aqui está o seu nome: ELISABETE. Vamos ler apontando com o dedinho.
Apontando as nove letras, a menina leu: E-li-sa-be-te- ma-ri-a- de- o-li-vei-ra.
A jovem ficou embatucada e anotou a resposta para ir perguntar à professora de Psicogênese da Língua Escrita como interpretá-la.
— Tchau, querida! Outro dia eu te ensino, OK?
Não demorou muito, passou outra jovem de boa vontade e a criança lhe pediu:
— Me conta a história!
— Que gracinha! Eu conto se você me responder umas perguntas.
A criança olhou ressabiada.
— Você já sabe as letras do alfabeto?, disse a moça.
— Não.
— Você conhece as famílias silábicas?
— Quê?
— Deixa pra lá. Diga-me uma palavra que começa com pa. Por exemplo, pato, papai, palácio.
— Rei, princesa.
— Quê?
— Palácio, rei, princesa.
A futura professora suspirou. Saiu dali muito triste, achando que a menina era muito bonitinha, mas não tinha discriminação auditiva.
Daí a meia hora, passou um professor de Gramática, cansado e meio calvo, andando devagar. A menina resolveu tentar a sorte.
— Me conta a história!
— Não é assim. Fale de novo: conta-me a história.
— Hum?
— Conta-me a história, eu disse, respondeu o gramático.
— Mas eu não sei ler.
— Não, não é você que deve contá-la. Aliás, minha pobre criança, você não sabe nem falar.
A menina fechou o livro com força e fez uma careta de nojo para o gramático. Ele respondeu:
— Atrevida! Analfabeta! Iletrada! Anômala! Anojosa! Anacoluto! e retirou-se, muito satisfeito de possuir um vasto vocabulário para qualificar a pirralha.
Passou um tempinho, veio pela calçada uma professora de Sociolingüística, com seu gravador a tiracolo, e a menina resolveu tentar a sorte:
— Tia, me conta a história!
— Fala de novo, meu bem, disse a professora, e ligou o gravador. A menina era um exemplo magnífico de falante das classes populares do subúrbio do Rio, de modo que a pesquisadora não podia perder a oportunidade de entrevistá-la.
— Que que é isso?, perguntou a criança.
— Um gravador. Vou gravar o que você falar. Vamos conversar. Quantos anos você tem?
— Me conta a história.
— Depois eu conto. Converse um pouquinho comigo.
— Quero a história.
— Você me conta uma história. Eu gravo, depois passo tudo para o papel, pego a sua história e aí...
Mas a professora não pôde concluir: a menina já estava longe, pulando num pé só, fora do alcance da pesquisadora.
Logo na esquina, a menina encontrou o vendedor de cocadas que fazia ponto perto da escola normal. Pouco movimento, tarde parada. O vendedor olhou pra menina com o livro e perguntou:
— Já leu esse livro?
— Não, lê pra mim?, disse a menina, sem muita esperança de ser atendida.
— Hum, deixa eu ver.
O rapaz abriu o livro. Foi lendo devagar, como era possível, pois tinha aprendido a ler mal e mal, há muito tempo:
— Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Um dia, a mãe dela cha-cha-mou-a e disse...
A menina deu um suspiro de prazer e sentou no muro da escola para ouvir a história. Lá dentro, alguém dava uma aula sobre Métodos de Alfabetização.

Marlene Carvalho, professora Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro



PARA O PRÓXIMO ENCONTRO: Ler os textos sobre avaliação e fazer o diagnóstico da turma.


sábado, 18 de maio de 2013

Segundo Encontro  09/05/2013


Iniciamos nosso segundo encontro fazendo uma retrospectiva do primeiro e retomando aspectos importantes na leitura dos textos indicados para o encontro anterior através de discussões em grupos divididos por anos de ensino e após realizamos a socialização das aprendizagens adquiridas aos colegas do grupo. Os textos discutidos no primeiro momento foram do Caderno de Formação “Currículo no ciclo de Alfabetização” -   1º anos p. 6 a 15;    2º anos: p.6 a 11;    3º anos: p. 6 a 11.





Síntese dos Textos - Mapa conceitual

 



Síntese do Texto 1


(Clique no link acima para visualizar)

 

Leitura Deleite 

O Menino que Aprendeu a Ver

Discutindo os conceitos de Alfabetização e Letramento

Síntese dos Grupos baseados em conhecimentos prévios:

Conceitos de alfabetização 

          (Grupo 1)


    •  é o processo pelo qual o sujeito compreende e domina o processo de leitura e escrita; 


     (Grupo 2)
    • capacidade de ler e escrever; 
    • decodificação do código escrito.
                                 
                                 Conceitos de Letramento 
    (Grupo 1)

    •  Apropriação, assimilação, transformação do código;
    • Reconhecimento da função social da escrita e da leitura;
    • apropriação da alfabetização na copreensão de mundo; 

    (Grupo 2)

    • Quando a criança reconhece e lê rótulos, imagens, placas, propagandas... porém não decodifica os códigos da língua. 

       

Vídeo:Salto para o Futuro -


 Disponível em: http://youtu.be/zG1MqQ-uSZk



Discussão dos textos 2 do caderno 1:

 Ano 1- Concepções de alfabetização: o que ensinar no ciclo de alfabetização pág.16-23
Quadros dos Direitos de Aprendizagem pág.30-37
Ano 2- A complexidade da aprendizagem do SEA: ampliação do tempo para a consolidação da leitura e da escrita pela criança pág.13-26
Quadros dos Direitos de Aprendizagem pág. 16-34
Ano 3- Alfabetização: o que ensinar no terceiro ano do ensino fundamental
Quadros dos Direitos de Aprendizagem pág. 28-36.

 Sintese do Texto: Mapa conceitual



Sintese Texto 2: Concepções de alfabetização



Trabalhando o conceito de Metacognição


METACOGNIÇÃO
Refletir sobre nossas aprendizagens deve ser um exercício diário de todas as pessoas, especialmente para nós educadores, possibilitando a conquista progressiva da autonomia, a descoberta das próprias potencialidades e a criação de articulações entre teoria e prática passíveis de (trans) formação.
De acordo com Zabalza (1994, p. 95) “a linguagem escrita representa um novo e poderoso instrumento de pensamento”. A escrita é um momento em que se analisa e reflete sobre o próprio processo de aprender, constituindo-se em metacognição. Para Gunstone & Northfield (apud LEVY, 2004), a metacognição refere-se à compreensão e controle da própria aprendizagem. Trata-se de uma abordagem informada e auto-dirigida para reconhecer, avaliar e decidir, reconstruir, ou não, idéias e crenças já existentes.
Neste intuito, usaremos este caderno como instrumento e exercício metacognitivo, refletindo e registrando a cada novo encontro sobre: - O que aprendi? -Como aprendi? -O que não aprendi? Esses registros nos servirão como análise e acompanhamento dos nossos estudos, permitindo a tomada de consciência da própria aprendizagem.

Referências
LEVY, M. I. C. Melhoria do processo ensino-aprendizagem da ciência a partir da reflexão dialógica, entre professor e orientador, das concepções e das práticas. Disponível em:
http://www.educacaoonline.pro.br/melhoria_do_processo.asp. Acesso em: 02/02/2005.
ZABALZA, M. Diários de classe. Porto: Porto Editora, 1994.

  • Entrega dos Cadernos para registro!  



LEITURAS PARA O PRÓXIMO ENCONTRO – 23/05/13


1º ANO: AVALIAÇÃO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO, pág. 24 a 29 – QUADROS DE ACOMPANHAMENTO, pág. 38 a 41 - REALIZAR O DIAGNÓSTICO DA TURMA

2º ANO: AVALIAÇÃO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: o monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem das crianças, pág. 19 a 26 – QUADROS DE ACOMPANHAMENTO, pág. 35 a 40 - REALIZAR O DIAGNÓSTICO DA TURMA

3º ANO: AVALIAÇÃO PARA INCLUSÃO, pág. 22 a 28 – QUADROS DE ACOMPANHAMENTO, pág. 37 a 43 - REALIZAR O DIAGNÓSTICO DA TURMA

Primeiro Encontro  18/04/2013

 Confecção de crachás com nossos nomes e Características...









 Nosso primeiro encontro foi recheado de muitas expectativas...


Expectativas em Relação ao Programa

Síntese das respostas


O que trago?

  • Experiência; força de vontade; perguntas; dúvidas; minha caminhada como professora; desejo de aprender; dedicação; responsabilidade, muita expectativa,vontade e disposição para fazer a diferença na educação; vontade de aprender; mudar, interesse, otimismo, minha vontade de que este pacto de certo, pois acredito na educação e repudio a retenção;


O que Espero?


  • Ajuda; esclarecimento; conhecimento para melhorar a minha prática; respostas; somar experiências vividas; que o programa ajude aquele aluno que não conseguiu ser alfabetizado a alcançar este objetivo; conhecer métodos novos de alfabetização, reflexões teóricas em conjunto com atividades práticas, recursos para a sala de aula, agregar conhecimento, parceria; conhecer de fato a proposta do pacto e contribuir para a educação em nosso município; direcionamento, embasamento teórico, soluções práticas, ideias novas, que possamos trabalhar com parceria dentro da escola, fazendo do bloco pedagógico uma continuidade de ensino, que nos tragam sugestões de novos caminhos, sugestões de intervenções para dificuldades na aprendizagem; aperfeiçoamento, novas aprendizagens; que através (e a partir) deste programa, surja uma discussão concreta sobre o currículo para este ciclo de 3 anos, levando em consideração que o mesmo deve ser significativo, orgânico e contínuo, alem de respeitar as pluralidades aluno, região, escolas e suas subjetividades;


 Leitura Deleite...    (clique no link abaixo para visualizar!)








Fizemos  Brasões e apresentamos aos colegas...






Resgatando aspectos apresentados nos brasões das professoras participantes:

Nossas capacidades enquanto alfabetizadoras:

Dedicação, afetividade, persistência, coragem, sensibilidade, comunicação, mediação, amorosidade, criatividade, comprometimento, desafio, responsabilidade, flexibilidade, receptividade, compreensão, organização, perseverança.


Nossas dificuldades enquanto alfabetizadoras:

Encarar a inclusão, falta de apoio e valorização do trabalho, falta de recursos materiais nas escolas, improvisar, criar, timidez, distanciamento das famílias, indisciplina, valores distorcidos, avaliação.


Nossas referências pedagógicas:

Jean Piaget, Paulo Freire, Rubem Alves, Emília Ferreiro, Mirian Celeste Martins, Larossa, Tânia Zagury, Augusto Cury, Alícia Fernandes, Redin, Michel Focault,Ana Theberosky, Vigotsky, Alfredo Veiga Neto, Maria Carmem Barbosa, Thomás Tadeu da Silva, Zorzi, Lino de Macedo, Raul T., Capoville .


 Formação Continuada, para quê? 

(Clique no link abaixo para visualizar)



Encaminhamentos para o próximo encontro

1 - Refletir sobre as aprendizagens do primeiro encontro na registrar de folhinha de avaliação (metacognição)

2 - Leitura dos textos abaixo:

Ano 1- Concepções de alfabetização: o que ensinar no ciclo de alfabetização - pág.16 à 23;
Direitos de Aprendizagem no ciclo da alfabetização - pág. 30 à 37.
Ano 2- A complexidade da aprendizagem do Sistema de Escrita Alfabética: ampliação do tempo para a consolidação da leitura e da escrita pela criança - pág.13 à 18;
Direitos de Aprendizagem no ciclo da alfabetização - pág. 27 à 35.
Ano 3- Alfabetização: o que ensinar no terceiro ano do ensino fundamental – pág. 13 à 21;
Direitos de Aprendizagem no ciclo da alfabetização - pág. 28 à 35.

3 - Trazer materiais para desenho, recorte e colagem (para todos os encontros).





O Pacto: Conhecendo o Programa

Formação de Professores (clique no link para visualizar)